Todo o percurso realizado, apesar de por etapas, articulou-se não só sequencialmente, mas também cumulativamente entre os temas desenvolvidos. Esta dinâmica resultou de uma forma muito positiva, pois alguns dos assuntos aqui abordados, tal como o Estudante Digital, já fazia parte reflexiva do meu dia-a-dia enquanto professora. Perceber que os alunos não respondem positivamente a determinadas actividades, a sua inquietude se têm de ouvir durante algum tempo um orador, revela-nos que há diferenças na maneira de estar na vida destas novas gerações. Para esta geração é tudo mais imediato, mais automático, mais intuitivo e pudemos verificar isso através da caracterização do nativo e do imigrante digitais, o que nos levou ao delinear do perfil do Estudante Digital. Mas, este estudante não está isolado, embora haja esse receio face à utilização de media digitais, embora possa estar sozinho fisicamente, ele interage com os seus pares virtualmente, tanto com o intuito de pertencer a determinado grupo, a ser aceite em determinada comunidade, o que pode contribuir, caso haja essa aceitação, essa validação social pelos seus pares, para a sua auto-estima e consequentemente para a construção de identidade. Finalmente, pudemos por em prática os conceitos adquiridos, através da análise de sites sociais de adolescentes, pudemos espreitar para o seu mundo, e perceber que as teorias desenvolvidas, reflectiam-se nos pormenores de vida expostos.
Este caminho foi envolvente, enriquecedor, colaborativo, divertido e, sobretudo contribuiu para podermos, enquanto professores, educadores, perceber, reflectir sobre quem são os nossos alunos, de que forma comunicam, de que forma socializam, de que forma vivem…
sexta-feira, 17 de julho de 2009
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